domingo, 21 de junho de 2020
domingo, 26 de abril de 2020
XIX CONGRESSO DOS BOMBEIROS PORTUGUESES - AVEIRO - 70: MEMÓRIA E LEGADO
Em 2020 passam 50 anos sobre a
realização do Congresso Nacional de Bombeiros que, porventura, até hoje,
teve mais impacto relativamente a consequências futuras: o célebre
Congresso de Aveiro - 70, marcado por ousadas teses, da responsabilidade
de uma nova geração de congressistas, visionária, que aspirava a
renovação geral do sector.
Subordinado ao tema "Fomento e Valorização do Voluntariado", nele foram lançadas as bases que levaram à institucionalização do Serviço Nacional de Bombeiros. Fê-lo, sábia e distintamente, o saudoso Dr. David Cristo, Presidente da Direcção da Companhia de Salvação Pública "Guilherme Gomes Fernandes", de Aveiro (Bombeiros Novos), mais tarde, Presidente da Mesa dos Congressos da Liga dos Bombeiros Portugueses.
Muito há referir sobre este inspirador Congresso, tentativa arrojada de se combater uma certa erosão do tempo. Por agora, registo este não menos curioso facto histórico:
Subordinado ao tema "Fomento e Valorização do Voluntariado", nele foram lançadas as bases que levaram à institucionalização do Serviço Nacional de Bombeiros. Fê-lo, sábia e distintamente, o saudoso Dr. David Cristo, Presidente da Direcção da Companhia de Salvação Pública "Guilherme Gomes Fernandes", de Aveiro (Bombeiros Novos), mais tarde, Presidente da Mesa dos Congressos da Liga dos Bombeiros Portugueses.
Muito há referir sobre este inspirador Congresso, tentativa arrojada de se combater uma certa erosão do tempo. Por agora, registo este não menos curioso facto histórico:
25 de Abril de 1970 - Marcação do Congresso para o período de 9 a 13 de
Setembro do mesmo ano, em reunião entre os Bombeiros do Distrito de
Aveiro e a Liga dos Bombeiros Portugueses, representada pelo seu
Presidente, António Moura e Silva. A reunião teve lugar na sala das
sessões da Câmara Municipal de Aveiro.
Luís Miguel Baptista
IN:https://www.facebook.com/luismiguel.baptista.9?__tn__=%2CdC-R-R&eid=ARArdzI8j7lZHzKSHGIe0venxf5l52MRAlb9zfU98VCz5EM0rbRfQ4G1AFSCevdKIJbHfMk_pHs9LEK8&hc_ref=ARR-pBDTJvtdtsmuHTWjj8FcI_ltqjkVfvqhi1gJvCgZ-0sxeYFAj_PYqFNHvw2nFEY&fref=nf
Luís Miguel Baptista
IN:https://www.facebook.com/luismiguel.baptista.9?__tn__=%2CdC-R-R&eid=ARArdzI8j7lZHzKSHGIe0venxf5l52MRAlb9zfU98VCz5EM0rbRfQ4G1AFSCevdKIJbHfMk_pHs9LEK8&hc_ref=ARR-pBDTJvtdtsmuHTWjj8FcI_ltqjkVfvqhi1gJvCgZ-0sxeYFAj_PYqFNHvw2nFEY&fref=nf
Temas:
1970,
Congresso Aveiro 1970
quarta-feira, 11 de março de 2020
domingo, 15 de setembro de 2019
F C Lubango - Filial do F C Porto em Sá da Bandeira - Angola - 1947 -1975
Um pouco da história do F C Lubango, onde nosso Pai foi presidente da direção nos anos 60 e presidente da assembleia geral nos anos 70.
Temas:
F C Lubango,
Sá da Bandeira/Lubango
quarta-feira, 11 de setembro de 2019
domingo, 25 de agosto de 2019
sexta-feira, 21 de junho de 2019
segunda-feira, 11 de março de 2019
86º aniversário dos Bombeiros Voluntários do Dafundo - 19-04-1998
Comemorações do 86º aniversário dos Bombeiros Dafundo, e tomada de posse do novo 1º Comandante Carlos Jaime. Aqui umas palavras do recém empossado ao Ajudante de Comando Tó Vieira.
Temas:
1998,
B V Dafundo
domingo, 10 de fevereiro de 2019
86º Aniversário dos Bombeiros Voluntários do Dafundo - 19-04-1998
Nas comemorações do 86º aniversário dos Bombeiros Dafundo, o Pai passou ao Quadro Honorário.
Aqui o discurso do Presidente do Serviço Nacional de Bombeiros Dr. Rebelo Marinho.
Temas:
1998,
B V Dafundo
quinta-feira, 21 de junho de 2018
segunda-feira, 11 de junho de 2018
III Congresso Angolano de Bombeiros - Sá da Bandeira - Lubango - Agosto de 1967
https://arquivos.rtp.pt/conteudos/festas-da-cidade-em-sa-da-bandeira/
Link dos arquivos da RTP, onde se pode ver do minuto 1,43 até ao 6 imagens (sem som) de parte do Congresso, nomeadamente o desfile nas ruas de Sá da Bandeira / Lubango e exercícios no quartel dos bombeiros.
Temas:
1967,
Angola,
B V Sá da Bandeira,
Congresso Sa da Bandeira
segunda-feira, 4 de junho de 2018
XXI Congresso dos Bombeiros Portugueses - Lisboa 1974 - Por Luís Miguel Baptista
LISBOA – 74
Os bombeiros de Portugal no alvor da democracia
Pesquisa/Texto: Luís Miguel Baptista
O
primeiro congresso dos bombeiros portugueses após o 25 de Abril de 1974
realizou-se num período de todo atípico, isto é, entre 31 de Outubro e 3
de Novembro daquele ano, derivado às transformações saídas da nova
ordem política instaurada no país.
Inicialmente
prevista para Castelo Branco ou Tomar, a reunião magna acabou por ter
lugar na capital, nas instalações da Feira Internacional de Lisboa.
Apesar
do carácter apolítico da Instituição-Bombeiros, a situação
recém-vigente fez-se repercutir, inevitavelmente, nos trabalhos daquela
que veio a ficar marcada como sendo "uma jornada de confraternização do
voluntariado e ao mesmo tempo de uma chamada de atenção para os
problemas dos bombeiros portugueses".
O último
facto da citação ficou bem espelhado na acutilante tese dos Bombeiros do
Distrito de Aveiro, apresentada por David Cristo, presidente da
Direcção da Companhia de Salvação Pública "Guilherme Gomes Fernandes",
de Aveiro (Bombeiros Novos), subordinada ao tema "Voluntariado: ainda
uma esperança – apesar do quase nada que se fez sobre o muito que se
disse".
Na verdade, desde 1970, que os
responsáveis pelos bombeiros portugueses vinham reclamando, junto do
Governo, a criação dum órgão nacional de socorrismo, não vendo
satisfeita esta e outras legítimas aspirações.
O
quotidiano das vulgarmente designadas "corporações de bombeiros" via-se
configurado, na sua esmagadora maioria, num quadro de miserabilismo.
Aliás,
a imagem que apresentamos relativa ao desfile de encerramento, onde se
destacam, para a altura, incipientes e obsoletas viaturas, traduz o
sentido das exigências dos congressistas, tal como "o apetrechamento dos
corpos de bombeiros com material suficiente para todas as missões:
normalizado, eficiente e sempre actualizado".
Paralelamente,
e uma vez consideradas outras necessidades, que não apenas um carro e
uma mangueira, o primeiro congresso nacional dos bombeiros, no Portugal
democrático, clamou, ainda, inspirado na tese de Aveiro: "a promoção
social e pessoal do voluntário, concedendo aos homens e às corporações
que servem justas regalias", bem como "estimar o voluntário na sua real
valia, garantindo-se-lhe amparo suficiente e, a todos os níveis,
condigna representatividade".
Ansiava-se, no
fundo, mais do que nunca, pela "verdadeira reestruturação dos bombeiros
portugueses", tendo por base os ventos de mudança e os sinais de uma
nova sensibilidade governativa perante os problemas do voluntariado.
Por
influência directa da Liga dos Bombeiros Portugueses, entretanto
organizada em federações distritais, e de uma dinâmica no dirigismo
nunca antes vista que veio a despontar, a nível nacional, após o
Congresso de Lisboa, o ano de 1979 ficaria consagrado como verdadeira
coroa de glória através da institucionalização do Serviço Nacional de
Bombeiros (SNB), organismo que, acompanhado de adequada legislação para o
sector e agindo no escrupuloso respeito pelo interesse dos bombeiros
portugueses e do país, guindou, progressivamente, os corpos de bombeiros
a um apreciável patamar de modernidade e eficácia.
A
abertura do 21.º Congresso contou com a presença do ministro da
Administração Interna, tenente-coronel Manuel da Costa Brás, enquanto o
encerramento mereceu a comparência do representante do Presidente da
República, general Francisco da Costa Gomes, general Fontes Pereira de
Melo, chefe da Casa Militar.
No desfile apeado e
motorizado, com percurso ao longo da Avenida da Liberdade, participaram
"141 corporações, com 287 viaturas, das quais 174 de combate a
incêndios, incluindo uma dezena de auto-tanques, seis auto-escadas, três
carros-oficinas, seis viaturas ligeiras especiais e 99 ambulâncias".
Segundo imprensa da época, o público "aclamou vibrantemente" os bombeiros na sua passagem.
O
comando do desfile esteve a cargo do comandante eng.º José de Oliveira e
Silva, dos Bombeiros Voluntários de Leixões, secretário do Congresso,
em representação do vice-presidente do mesmo órgão, comandante eng.º
Pedro F. de Albuquerque Barbosa, dos Bombeiros Voluntários Portuenses.
Como
curiosidade histórica caracterizadora do momento, por razões
conjunturais da política em curso conducente ao termo do colonialismo e
também de modo a evitar eventuais problemas num período de natural
efervescência, os comandantes em representação dos corpos de bombeiros
de Angola foram aconselhados a desfilar envergando a farda azul, ao
invés da farda branca desde sempre usada naquele tipo de ocasião. "Se
não formos de branco, não vamos!"- responderam, inconformados, os
comandantes. "E não foram", recorda o blogue de homenagem ao comandante
Armando Cardoso Soares.
Finalmente, de referir
que o Congresso de Lisboa elegeu para presidente do então Conselho
Administrativo e Técnico da LBP (biénio 1975-1976) o padre Vítor
Melícias, presidente da Direcção dos Bombeiros Voluntários de Lisboa,
sucedendo a António Moura e Silva, personalidade de créditos firmados,
líder da confederação durante cerca de 20 anos (1955-1975).
Artigo escrito de acordo com a antiga ortografia
Site do NHPM da LBP:
www.lbpmemoria.wix.com/nucleomuseologicodomingo, 13 de maio de 2018
domingo, 25 de junho de 2017
quarta-feira, 21 de junho de 2017
sábado, 15 de abril de 2017
segunda-feira, 13 de março de 2017
domingo, 12 de março de 2017
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
1966 - 2016 - 50 Anos do grande incêndio na serra de Sintra
1º Comandante à direita |
Revivendo os 20 Anos
SINTRA, 1986 - Por ocasião da passagem dos 20 anos sobre a deflagração
do grande incêndio na Serra de Sintra, uma Comissão Executiva
constituída por representantes dos nove Corpos de Bombeiros do concelho
de Sintra (Agualva-Cacém, Algueirão-Mem Martins, Almoçageme, Belas,
Colares, Montelavar, Queluz, S. Pedro de Sintra e Sintra) evocou
dignamente a efeméride, promovendo para o efeito um conjunto de
memoráveis cerimónias que decorreram nos dias 6 e 7 de Setembro.
Fotos captadas e gentilmente cedidas por:
José Manuel G. Neto | Secretário do Conselho de Administração Executivo da REVIVER MAIS
Intervenientes no Incêndio
Corpos de Bombeiros
Batalhão de Sapadores Bombeiros de Lisboa
Bombeiros Voluntários de Lisboa
Bombeiros Voluntários de Barcarena
Bombeiros Voluntários de Ajuda
Bombeiros Voluntários de Vila Franca de Xira
Bombeiros Voluntários de Cascais
Bombeiros Voluntários de Sintra
Bombeiros Voluntários de Colares
Bombeiros Voluntários de Bucelas
Bombeiros Voluntários de Oeiras
Bombeiros Voluntários de Linda-a-Pastora
Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos
Bombeiros Municipais de Leiria
Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha
Bombeiros Voluntários de Almoçageme
Bombeiros Voluntários de Odivelas
Bombeiros Voluntários de Sacavém
Bombeiros Voluntários de Alhandra
Bombeiros Voluntários de Algés
Bombeiros Voluntários de Torres Vedras
Bombeiros Voluntários da Amadora
Bombeiros Voluntários de S. Pedro de Sintra
Bombeiros Voluntários Lisbonenses
Bombeiros Voluntários de Carcavelos
Bombeiros Voluntários do Dafundo
Bombeiros Voluntários de Carnaxide
Bombeiros Voluntários de Campo de Ourique
Bombeiros Voluntários da Cruz de Malta
Bombeiros Voluntários de Queluz
Bombeiros Voluntários do Estoril
Bombeiros Voluntários de Belas
Bombeiros Voluntários de Loures
Bombeiros Voluntários da Parede
Bombeiros Voluntários de Alverca
Bombeiros Voluntários de Alcabideche
Bombeiros Voluntários de Moscavide
Bombeiros Voluntários de Mafra
Bombeiros Voluntários da Lourinhã
Bombeiros Voluntários da Ericeira
Bombeiros Voluntários de Agualva-Cacém
Bombeiros Voluntários de Camarate
Bombeiros Voluntários de Elvas
Bombeiros Voluntários da Malveira
Bombeiros Voluntários de Algueirão-Mem Martins
Outras Entidades Civis e Militares
Base Aérea n.º 1 de Sintra
Batalhão de Telegrafistas
Bateria de Alcabideche do Regimento de Artilharia de Costa
Escola Militar de Electromecânica
Escola Prática de Infantaria
Carreira de Tiro da Carregueira
Regimento de Artilharia Antiaérea Fixa de Queluz
Regimento de Infantaria n.º 1 da Amadora
Regimento de Engenharia da Pontinha
Administração Florestal de Sintra
Aérodromo de Tires
Câmara Municipal de Sintra
Colónia Penal Agrícola de Sintra
Cruz Vermelha de Sintra
Defesa Civil do Território
Movimento Nacional Feminino
Temas:
1986,
B V Dafundo
terça-feira, 5 de julho de 2016
“A motivação para o trabalho dos voluntários da Cruz Vermelha Portuguesa ” Licínia Ramos Amorim - 2015
Licínia Ramos
Amorim
Dissertação apresentada ao Instituto Politécnico de Viana do Castelo para obtenção do Grau de Mestre em Gestão das Organizações, Ramo Gestão de Empresas
Dissertação apresentada ao Instituto Politécnico de Viana do Castelo para obtenção do Grau de Mestre em Gestão das Organizações, Ramo Gestão de Empresas
Orientada pelo Professor Doutor Paulo Rodrigues
Viana do Castelo,
Abril, 2015
Viana do Castelo,
Abril, 2015
...
4 -
Para uma perspetiva geral do voluntariado
4.
1. Pressupostos de uma Política de Voluntariado
Atualmente e apesar da disseminação cada vez maior de
organismos de ação
voluntária poucos estudos se têm realizado sobre este
fenómeno no nosso país. Como se define então o voluntariado?
O que significa ser voluntário hoje? Quem são?
Costuma referir-se como voluntário qualquer pessoa
que, no sentido de ajudar o seu semelhante, o faz sem ter em vista a obtenção
de qualquer tipo de remuneração ou lucro.
O Concelho da Europa define o trabalho Voluntário como
“...aquele que é realizado de modo desinteressado, por
pessoas que, por sua própria iniciativa participam na ação social."
(Recomendação nº R(85)9 do Comité de Ministros de
21/6/85).
Quem realiza então ações de forma voluntária? O que os
define e caracteriza?
No primeiro Colóquio Europeu de Voluntariado, Armando
Cardoso Soares, definia o voluntariado da seguinte forma:
“O Voluntário só pode ser entendido como
pessoa simples, que se doa na entrega à causa humanitária, de verdadeira
solidariedade para com o seu semelhante, sem procurar honrarias e
renunciando até de si próprio."(Soares, 1984, p. 4).
Alguns anos mais tarde, na sua definição de
voluntariado não esquece de referir o contributo do trabalho voluntário para a
economia das Nações:
“O voluntariado não é uma espécie de panaceia,
mas sim uma garantia na comparticipação da vida de quem governa uma Nação,
traduzindo-se não só numa poderosa economia do Estado, em valor que não deve
ser contabilizado, mas sim apreciado na sua dimensão social e
humana."(Soares, 1987, p. 2).
...
Temas:
C N Voluntariado,
Voluntariado
terça-feira, 21 de junho de 2016
Mês de Junho - Mês do Pai - Salvé 21.06.1926
Foi na cidade do Porto que nasceste e tinhas muito orgulho de seres tripeiro. E de seres portista também. E tiveste 3 filhos que lá nasceram. Eu por empréstimo, mas com grande orgulho teu. E meu também.
Neste teu 90º aniversário estarás por aí preocupado com o bem estar dos que te rodeiam, nós por aqui continuamos com saudades. E com orgulho do nosso PAI.
Temas:
Saudade
domingo, 5 de junho de 2016
Mês de Junho - Mês do Pai - 90 anos
Neste ano de 2016, comemoramos os 90 anos do nascimento do nosso Pai. Esta foto é de 1944 (com 18 anos), ainda estudante ou melhor trabalhador / estudante (1º à esquerda e em pé).
Esta foto foi "emprestada" pelo nosso saudoso mano Finzinho, que me disse várias vezes: "É de 1944 sem certezas, sem certezas..."
Pois eu acho se não for de 44, o Pai não se importará e nós partimos para este ano de aniversário com a foto mais antiga que temos.
Temas:
1944
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
O POSTAL
O POSTAL
Saudade.
Essa insistente manifestação da ausência, que teima em se fazer sentir presente.
Todos os anos invariavelmente regresso ao último postal de Natal que me enviaste, estava eu como adjunto do nosso grande amigo comum e à época Presidente da CMO, de seu nome Isaltino de Morais.
Tinhas-Te lembrado de também "brincar comigo", em resposta ao postal que também eu te havia enviado, mandando-me este, através dos nossos bombeiros que também eu agora presido: sucedendo-Te desde 2009.
Guardo-o pois agora no teu/meu/nosso gabinete.
Tenho saudades de receber um postal teu. De conversar contigo. Mas olhar a Tua letra já trémula, nas parcas mas simbólicas palavras que me desejam "tudo de bom", reconforta-me. Está tudo dito.
Foi a última vez que me escreveste.
Tudo de bom também para Ti Pai! Estejas Tu onde estiveres.
Um dia metemos a "escrita" toda em dia, até porque tempo não nos há-de faltar...
T e m o s
t o d a
a
E T E R N I D A D E
Temas:
Saudade
domingo, 21 de junho de 2015
domingo, 7 de junho de 2015
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
O Pai Natal
A 11 de Dezembro de 2007, era declarado o fim do Natal como o conhecia. Terminava uma era e instalava-se uma nova etapa.
Fazer o Natal sem o meu Pai Natal, tem sido uma tarefa árdua e difícil.
Onde encontrava alegria, agora sinto alguma tristeza, mas que não permito que se instale em mim. É um combate feroz e diário, esse.
O Pai Natal partia e levava com ele o miúdo que fui, até esse momento.
Guardo todavia o espírito de criança, preservo as memórias e tento no meu dia dia honrar o legado que assumo.
Seria talvez demais para o miúdo... mas o miúdo partiu, também.
E quem cá ficou, permanece forte, ciente da responsabilidade e procura o sorriso perdido, todos os dias e todos os momentos. Nas coisas mais simples.
Uma vezes com sucesso... outras não.
Feliz Natal, Pai!
Beijos do teu Mandinho.
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
XXVII Congresso Nacional dos Bombeiros Portugueses - Cascais - 1 a 5 de Outubro de 1986
Da esquerda para a direita: Fernando Sá, Armando Cardoso Soares, Alice Rangel e Américo Mateus.
Responsáveis pela comunicação social da Liga dos Bombeiros Portugueses.
Responsáveis pela comunicação social da Liga dos Bombeiros Portugueses.
Temas:
1986,
Congresso Cascais 1986,
Liga dos Bombeiros
terça-feira, 1 de julho de 2014
sábado, 21 de junho de 2014
OITENTA E OITO
Pai, hoje farias 88 anos. Uma capicua!
Hoje é pois: um dia assim assim. Meio feliz, meio triste. Meio sorridente, meio escondido.
Já não estás cá no mundo connosco, da forma a que estávamos habituados e isso por um lado dá saudades.
Por outro, a verdade é que só podemos sorrir ao lembrarmos tantos episódios teus. Eras mesmo o maior! Ou melhor: ÉS.
Entre tantas memórias que me assolam, lembro infinitamente as vezes em que me acompanhaste ao hospital, quando para variar eu estava "mais para lá do que para cá", entre visitas aos cuidados intensivos e afins.
Na verdade, mesmo ausente com todos os teus compromissos (a maior parte deles para salvar vidas como o grande Comandante de bombeiros que sempre foste) arranjavas sempre forma de surgir mesmo que brevemente, com a tua força.
E bem precisava dela, porque como bem sabes, estive muitas vezes ao longo dos anos "por um triz".
Assim, daqui também te envio aquele abraço que damos e daremos todos os dias da minha vida.
Sabes, hoje os nosso carros velhinhos dos bombeiros participam num desfile (entre tantos passeios por onde andam).
Talvez lá vás, sorridente com a tua farda de gala, orgulhoso da vida que sempre levaste, exemplo vivo do que ainda ÉS.
Beijos do teu Mandinho.
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