Pai,
Hoje não te vejo, não te telefono,
Fazes anos, é o teu dia!
Mas, afinal eu não te chamo,
Mas, afinal eu não te chamo,
E era o que me apetecia!
Pai, a vida tem corrido,
Com mensagens de esperança.
Há sempre um dia mais sofrido,
Em que não existe mudança.
E, tal como agora, assumo,
Há amargurados momentos!
É difícil alterar o rumo,
Da saudade, dos lamentos!
Tanto havia para te dizer!
Tanto havia para te contar!
2 comentários:
Escreves bem sempre Didiu. Porque escreves com o coração. Por isso nunca saberia ser júri de um concurso de poessia. Porque o que quer que venha "de dentro" e seja genuíno, é sempre imensamente belo porque de único se trata.
Partilho também o teu poema e assumo-o como se de meu se tratasse, porque nele também me revejo e ao que sinto no dia a dia.
Beijos mil,
Mandinho
Este será o nosso poema!
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