BREVE BIOGRAFIA DE ANTÓNIO MOURA E SILVA - (1914-2006)
Filho de João Joaquim da Silva, natural do lugar de Valbom freguesia de Maçãs de Caminho, concelho de Alvaiázere e de Elvira de Moura e Silva, natural da freguesia e concelho de Alvaiázere.
O pai era estabelecido no concelho, com o ramo de solas e cabedais e mais tarde também com sapataria. Pessoa sempre muito respeitada e visitada, pelas pessoas mais gradas do concelho, que ali conversavam e trocavam impressões num ambiente de amizade e de respeito mútuo. Perdeu a vida aos 41 anos de idade, em 28 de Fevereiro de 1942, o que levou Moura e Silva a assumir aos 16 anos a gerência dos negócios do seu pai, dado que nem a mãe e a irmã Benilde de Moura e Silva de Castro Rosa, estavam em condições de o fazer. Conciliou essa responsabilidade com os estudos, pois encontrava-se a frequentar o 5º ano do liceu Passos Manuel em Lisboa.
A sua dedicação pelos Bombeiros nasceu, pelo facto de dois elementos – um de Comando e outro dos Corpos Directivos, terem ido à sua casa lamentar a perda de seu pai e terem confessado que lhe deviam 9.000$00, que eles lhes haviam pedido emprestado para a compra de uma bomba Magirus. E foi esse acto de honestidade que o levou a interessar-se por aquela causa, tendo ocupado mais tarde o lugar de Presidente da Direcção.
Esteve na Direcção do Boletim da Liga dos Bombeiros Portugueses. Posteriormente foi eleito Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, tendo conseguido com os seus colegas da Direcção que se realizasse em Lisboa um Congresso Mundial do Fogo, em que participaram todos os países da Cortina de Ferro, a forma como decorreu este congresso levou o governo, então em vigor, a distinguir a Direcção da Liga com o grau de Cavaleiros da Ordem da Benemerência e atribuindo-lhe o grau de oficial daquela mesma Ordem.
Ainda ocupando o lugar de Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses foi eleito Vice-Presidente do Comité Técnico e Internacional do Fogo, foi designado pelo Presidente daquele organismo a deslocar-se ao Brasil e a representá-lo na presidência do 1º Congresso Latino –Americano dos Bombeiros, tendo sido Presidente Honorário daquele organismo.
No final do ano 1974 renunciou ao cargo, tendo sido substituído pelo Reverendo Padre Dr. Victor Milícias.
Em 1982, foi solicitado para ocupar a direcção do Jornal Bombeiros de Portugal, cargo que ocupou até ao momento da sua morte.
Filho de João Joaquim da Silva, natural do lugar de Valbom freguesia de Maçãs de Caminho, concelho de Alvaiázere e de Elvira de Moura e Silva, natural da freguesia e concelho de Alvaiázere.
O pai era estabelecido no concelho, com o ramo de solas e cabedais e mais tarde também com sapataria. Pessoa sempre muito respeitada e visitada, pelas pessoas mais gradas do concelho, que ali conversavam e trocavam impressões num ambiente de amizade e de respeito mútuo. Perdeu a vida aos 41 anos de idade, em 28 de Fevereiro de 1942, o que levou Moura e Silva a assumir aos 16 anos a gerência dos negócios do seu pai, dado que nem a mãe e a irmã Benilde de Moura e Silva de Castro Rosa, estavam em condições de o fazer. Conciliou essa responsabilidade com os estudos, pois encontrava-se a frequentar o 5º ano do liceu Passos Manuel em Lisboa.
A sua dedicação pelos Bombeiros nasceu, pelo facto de dois elementos – um de Comando e outro dos Corpos Directivos, terem ido à sua casa lamentar a perda de seu pai e terem confessado que lhe deviam 9.000$00, que eles lhes haviam pedido emprestado para a compra de uma bomba Magirus. E foi esse acto de honestidade que o levou a interessar-se por aquela causa, tendo ocupado mais tarde o lugar de Presidente da Direcção.
Esteve na Direcção do Boletim da Liga dos Bombeiros Portugueses. Posteriormente foi eleito Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, tendo conseguido com os seus colegas da Direcção que se realizasse em Lisboa um Congresso Mundial do Fogo, em que participaram todos os países da Cortina de Ferro, a forma como decorreu este congresso levou o governo, então em vigor, a distinguir a Direcção da Liga com o grau de Cavaleiros da Ordem da Benemerência e atribuindo-lhe o grau de oficial daquela mesma Ordem.
Ainda ocupando o lugar de Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses foi eleito Vice-Presidente do Comité Técnico e Internacional do Fogo, foi designado pelo Presidente daquele organismo a deslocar-se ao Brasil e a representá-lo na presidência do 1º Congresso Latino –Americano dos Bombeiros, tendo sido Presidente Honorário daquele organismo.
No final do ano 1974 renunciou ao cargo, tendo sido substituído pelo Reverendo Padre Dr. Victor Milícias.
Em 1982, foi solicitado para ocupar a direcção do Jornal Bombeiros de Portugal, cargo que ocupou até ao momento da sua morte.
Sem comentários:
Enviar um comentário