Há cartas que nos chegam de longe. Escritas em papel antigo.
Cheiram a África que não conheço, escritas em tinta que o tempo esbate mas não apaga.
Trazem notícias que imaginamos e memórias do que já vivemos.
Essas cartas, gravam-nos a saudade no peito e picam.
Mas no fim sorrio, porque se a fibra é a mesma, é de pé que prossigo.
Um beijo ao meu Pai e nele também e em particular: ao meu irmão Finzinho.
Imagino-vos a contar piadas e a fazerem-nos rir.
Nós... os outros, ficamos por cá.
Até já
Mandinho
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