quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Afinal, quero escrever hoje!

Hoje, estás ausente!
Entre nós, não te reconheço,
em cada rosto que vejo.
Mas, és o rosto, em cada traço
que trago na memória.
Essa, pertence-me.
O homem vale
pela obra deixada,
e pelos laços criados
por cá,
entre nós.
Por isso, não receies!
Hoje, todos os dias,
todos os anos,
permanecerás aqui,
onde estamos nós!

tua filha,
Eduardinha

1 comentário:

Acaso disse...

Emociono-me acerca do Pai tantas vezes... e quando te leio: reconheço-o. Igualmente o sinto.

Também eu te agradeço por este poema.
Beijos,