quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Recordando o Padre Carlos Estermann - 1896 - 1976

O padre Carlos Estermann, missionário católico e cientista social, que desembarcou em Angola, em Janeiro de 1924, consagrou 52 anos da sua vida ao estudo das culturas e das civilizações dos povos do Sul e do Sudoeste de Angola dos primeiros cientistas sociais, a viver em Angola, que durante o período colonial introduziu a metodologia etnocientífica 5 no estudo das culturas étnicas dos povos autóctones de Angola. A substância dessa metodologia, que em pleno período salazarista se opôs à perspectiva dos chamados estudos ultramarinos promovidos pelas autoridades do Estado Novo, consistiu na investigação endógena das culturas étnicas de Angola, inserindo- as em conjuntos mais vastos e globais, designados por áreas socioculturais.


In http://www.casafricana.net/artigos/Sociedades_Etnicas_e_Espacos_Socioculturais_Por_Victor_Kajibanga.swf

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Para ti, Pai

Escolhi esta música, como podia ter escolhido outra das muitas que tanto adoravas da tua "querida" Amália.

A ausência de um Homem,que se mantém sempre presente.

Passaram-se dois anos de ausência, porque estava na hora de partires. A presença, essa fica com todos os que continuam a sentir a tua falta.
Este abraço dar-to-ei sempre que eu quiser, porque nunca me esquecerei de ti Pai.
"Cá estamos", Pai!
Para todos aqueles que conheceram o nosso Pai, como Comandante Armando Cardoso Soares, nunca se esqueçam deste Homem, e da sua entrega à causa dos Bombeiros Voluntários.
Para ti que me chamavas "Filha", ou "Eduardinha".

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Saudade... essa manifestação da ausência que faz questão de estar presente.


DOIS ANOS.
Bem sei que a ideia do blog não é efectuar catarses colectivas, ou buscar tristezas, mas antes deixar viva a chama de um Homem que não era meu, nem "teu" mas afinal pertença de tanta gente...
Bem sei que a ideia é sorrirmos também com aquilo que neste ou naquele momento aqui vamos vendo e através disso - recordando.
Mas hoje, - antes de sorrir porque tive um Pai a sério e que cumpriu a sua missão a todos os níveis, também como ser humano - relembro a noite que passei acordado e como acordei com o telefonema que esperava às 8h em ponto.
E relembro como tudo foi afinal tão natural para mim. Tão doloroso - como é e será sempre - mas afinal tão natural.
"Normal" será os filhos entregarem os pais à sua última morada e não o inverso. E assim o foi também comigo. O que não quer dizer obviamente que não custe... e muito, também por culpa de todo o processo em si... que não foi fácil. E para quem de perto acompanhou e com a inteligibilidade que temos: injusto até.
Mas, aqui deixo hoje uma mensagem de esperança.
Para todos os que ainda vivos relembram tal como eu o Comandante Armando Cardoso Soares, com saudade:
Sorriam!
O meu Pai está bem, continua vivo nos nossos corações e haverá um dia em que todos nos vamos encontrar outra vez.
Pai, daqui um grande beijo para ti.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Bombeiros Voluntários de Sá da Bandeira - Sub-Chefe Fernando Martins da Silva

Cópia da sua ficha, onde podemos ler as suas condecorações e louvores.
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1967 - Colocação de uma medalha.
Em convívio e colocado para a fotografia, atrás do Pai e do chefe Reis.
1971 - É o primeiro à direita, estando todos preparados para o desfile integrado nas Festas da Senhora do Monte.

18-06-1972 - Colocação das divisas de sub-chefe pelo jornalista Costa Figueiras, grande amigo dos Bombeiros.
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Reportagem no "Semanário Sul" sobre os Bombeiros e a sua promoção a Sub-Chefe.

Aspecto do almoço, que era habitual em dias de festas.