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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Divulgação do Arquivo Histórico da Liga dos Bombeiros Portugueses - Boné do Comandante Armando Cardoso Soares Bombeiros Voluntários de Sá da Bandeira (Angola)

Boné do Comandante Armando Cardoso Soares
Bombeiros Voluntários de Sá da Bandeira - Angola 
Armando Cardoso Soares (1926-2007) - Comandante dos Voluntários de Sá da Bandeira, os quais co-fundou a  15 de Outubro de 1955. Em períodos distintos, fez parte dos órgãos sociais da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP),  tendo ainda exercido as funções de Delegado da mesma, nos  anos 60 e 70, na então colónia de Angola. Mais tarde, já como Comandante e também Presidente dos Bombeiros Voluntários do Dafundo, foi Chefe de Redacção e Administrador-Delegado do jornal "Bombeiros de Portugal" e Assessor da presidência da Confederação.
Peça oferecida pelo próprio, à LBP, para exposição no Museu Júlio Cardoso.

In http://lbpmemoria.wix.com/nucleomuseologico#!documento-da-semana


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Homenagem a António Moura e Silva - Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses de 8.1.1955 a 24.1.1975

BREVE  BIOGRAFIA DE ANTÓNIO MOURA E SILVA - (1914-2006)
Filho de João Joaquim da Silva, natural do lugar de Valbom freguesia de Maçãs de Caminho, concelho de Alvaiázere e de Elvira de Moura e Silva, natural da freguesia e concelho de Alvaiázere.
O pai era estabelecido no concelho, com o ramo de solas e cabedais e mais tarde também com sapataria. Pessoa sempre muito respeitada e visitada, pelas pessoas mais gradas do concelho, que ali conversavam e trocavam impressões num ambiente de amizade e de respeito mútuo. Perdeu a vida aos 41 anos de idade, em 28 de Fevereiro de 1942, o que levou Moura e Silva a assumir aos 16 anos a gerência dos negócios do seu pai, dado que nem a mãe e a irmã Benilde de Moura e Silva de Castro Rosa, estavam em condições de o fazer. Conciliou essa responsabilidade com os estudos, pois encontrava-se a frequentar o 5º ano do liceu Passos Manuel em Lisboa.
A sua dedicação pelos Bombeiros nasceu, pelo facto de dois elementos – um de Comando e outro dos Corpos Directivos, terem ido à sua casa lamentar a perda de seu pai e terem confessado que lhe deviam 9.000$00, que eles lhes haviam pedido emprestado para a compra de uma bomba Magirus. E foi esse acto de honestidade que o levou a interessar-se por aquela causa, tendo ocupado mais tarde o lugar de Presidente da Direcção.
Esteve na Direcção do Boletim da Liga dos Bombeiros Portugueses. Posteriormente foi eleito Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, tendo conseguido com os seus colegas da Direcção que se realizasse em Lisboa um Congresso Mundial do Fogo, em que participaram todos os países da Cortina de Ferro, a forma como decorreu este congresso levou o governo, então em vigor, a distinguir a Direcção da Liga com o grau de Cavaleiros da Ordem da Benemerência e atribuindo-lhe o grau de oficial daquela mesma Ordem.
Ainda ocupando o lugar de Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses foi eleito Vice-Presidente do Comité Técnico e Internacional do Fogo, foi designado pelo Presidente daquele organismo a deslocar-se ao Brasil e a representá-lo na presidência do 1º Congresso Latino –Americano dos Bombeiros, tendo sido Presidente Honorário daquele organismo.
No final do ano 1974 renunciou ao cargo, tendo sido substituído pelo Reverendo Padre Dr. Victor Milícias.
Em 1982, foi solicitado para ocupar a direcção do Jornal Bombeiros de Portugal, cargo que ocupou até ao momento da sua morte.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Homenagem aos Bombeiros Voluntários de Cabo Ruivo

O segundo comandante dos Bombeiros Voluntários de Cabo Ruivo morreu, ontem, domingo, após o despiste do carro em que seguia, na A1, próximo do nó da Mealhada. Outros cinco bombeiros ficaram feridos, quatro com gravidade.
Duas viaturas com cerca de uma dúzia de bombeiros de Cabo Ruivo regressavam do combate a um incêndio em Fafe, onde estiveram desde quarta-feira. Por volta das 16 horas, ao quilómetro 210 da auto-estrada do Norte (A1), no sentido Norte-Sul, o carro que seguia à frente (um veículo pesado dos bombeiros) despistou-se. Ao que o JN conseguiu apurar, um pneu do lado direito da viatura terá rebentado, levando-o a cair numa vala.
In JN On Line

N.B. Os Bombeiros do Dafundo, infelizmente, já passaram por esta dor.

Resta agora tirar as conclusões necessárias para que este tipo de acidentes nunca mais aconteçam. Como leigo na matéria, limito-me a ouvir e perguntar se é verdade. Estes carros não estão aptos para circular nas autoestradas, pelos pneus que utilizam? Os nossos Bombeiros não usam cinto de segurança? Descansaram o suficiente para esta viagem? É necessário irem bombeiros de Lisboa ajudar os camaradas do Norte do País?
É certo que não é nesta altura, a altura ideal para discutirmos os problemas, dado que temos de respeitar a memória daqueles que desapareceram e esperar que os feridos se restabeleçam, mas não podem ficar eternamente esquecidos, sob pena que continuarmos a assistir a estas mortes violentas dos nossos queridos e valorosos soldados da paz, cujo lema é Vida por Vida, e não Vida por desastre de viação.

Um grande abraço a todos os Bombeiros de Cabo Ruivo de sentidos pêsames. Coragem.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Homenagem a Leonel Cosme

Em Angola, no Lubango, uma das pessoas que me habituei a admirar e a respeitar, foi Leonel Cosme. Porque pertencia ao grupo de jornalistas (Mário Saraiva de Oliveira, Diamantino Pereira Monteiro, Carlos Meleiro, Costa Figueiras, Maurício Soares, entre outros) que eu via sempre junto e solidários com os Bombeiros Voluntários. Porque também, Leonel Cosme e sua mulher Professora Gina, eram um casal simpático, culto. A Professora Gina foi professora do ensino primário, nomeadamente da Escola 98 no Bairro da Lage, onde ensinou centenas de alunos, entre os quais a minha irmã Didium.

1972 - A receber condecoração dos Bombeiros Voluntários do Lubango, pelos relevantes serviços à comunidade e aos bombeiros em particular.


Leonel Cosme nasceu em Guimarães (1934) é um escritor apaixonado por África e pela lusofonia, que fundou as Publicações Imbondeiro e editou textos de Agostinho Neto e José Luandino Vieira, entre tantos escritores do Brasil, Portugal ou Cabo Verde.
Viveu 30 anos em Angola (Lubango), para onde partiu, em 1950, com a família. Regressou definitivamente a Portugal em 1987. Aqui prosseguiu, no Porto e em Lisboa, a actividade jornalística que já desenvolvia em Angola, na Imprensa e na Rádio. Em 1990, retirou-se do jornalismo profissional para se dedicar à actividade literária, representada por colaboração em jornais e revistas da especialidade, obras de ficção e ensaio histórico-literário. Paralelamente, tem participado em congressos, seminários e colóquios, promovidos, designadamente, por institutos universitários de Portugal, do Brasil e de Itália. Em trabalho de investigação, deslocou-se duas vezes ao Brasil, com o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian. É colaborador da Enciclopédia Verbo das Literaturas de Língua Portuguesa.




Títulos de alguns dos seus livros:

A Separação das Águas (Angola 1975-1976)
Agostinho Neto e o Seu Tempo
A Revolta
A Terra Da Promissão (A revolta II)
A Hora Final (A Revolta III)
Cultura e Revolução em Angola
Crioulos e Brasileiros de Angola
Chão das Raízes

1970 - Convívio na Estalagem da Tundavala
 (Leonel Cosme de camisa branca virado para a foto e o Pai de frente e no meio de Francisco Espinha e Maurício Soares)
1971 - Outro convívio, sendo Leonel Cosme o terceiro a contar da esquerda e a seu lado esquerdo o Pai.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Homenagem aos Bombeiros Madeirenses

Nesta altura de tristeza para o povo português e em particular para o povo da Madeira, um grande obrigado aos bombeiros da Madeira e a todos aqueles que procuram, nesta altura, minimizar os danos causados pelo temporal do último fim de semana.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Homenagem a António Vieira, 2º Comandante dos Bombeiros Voluntários do Dafundo

Aquilo que conheço do Tó Vieira, como era conhecido entre os amigos e os camaradas de farda, sei-o através de meu Pai. Sei que o admirava bastante, quer como ser humano, quer como Bombeiro Voluntário. As poucas vezes que privei com o Tó, deu para perceber que não era difícil gostar dele.
Morreu, em Agosto de 2004, num acidente de automóvel quando regressava de uma missão a Marrocos. Soube que foi uma altura difícil, de sofrimento para os Bombeiros do Dafundo e para o meu Pai.

No Jornal Bombeiros de Portugal, o 1º Comandante Carlos Jaime escreveu:

Também um cisne morre…
É-me difícil escrever sobre ti, Tó Vieira…sobre o problema da morte, sobre essa questão que o homem enfrenta desde que alcançou a faculdade de pensar.
Não é lícito negar o dom que tinhas, como Homem. Gracejavas por onde passavas, deixando testemunhos do que era ser um Homem que abraçou esta nobre causa de ser Bombeiro Voluntário.
O teu amor a esta nobre causa e à tua (nossa) Associação Humanitários dos Bombeiros Voluntários do Dafundo é lembrado por todos, e a tua partida deixou um enorme vazio entre nós.
Sempre foste dos primeiros, sempre lutaste por ideais… foste o companheiro com quem privei durante 24 anos nos nossos queridos Bombeiros.
Aqueles nossos sonhos que tínhamos para o futuro, por ti farei tudo para os realizar, mas um dia tens de me contar a tua missão a Marrocos, como tínhamos combinado ao telefone, minutos antes de partires para sempre com, a mais cruel das brutalidades que o destino nos pode dar.
Até sempre.
Estarás sempre nos nossos corações.
Carlos Jaime Fonseca e Santos
1º Comandante dos Bombeiros Voluntários do Dafundo

O Pai assina o agradecimento oficial dos Bombeiros Voluntários do Dafundo a todos aqueles que fizeram chegar palavras de solidariedade ao quartel.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Generosidade sem limites - Comendador D.António Regojo Rodrigues

António Regojo Rodrigues foi um grande benemérito para os Bombeiros Portugueses. Ofereceu autocarros, ambulâncias, equipamentos, fardamentos, etc. Foi criada uma amizade entre ele e o Pai, ao ponto de em sessões públicas, D.António referir-se ao Pai como "O Amigo Soares", "O Camarada", "O responsável pelas ofertas".


Nas fotos, em cerimónias públicas, estando o Pai a seu lado.
Escreveu o Pai no Jornal Bombeiros de Portugal, em Abril de 2004:

No dia 19 de Abril de 2004, D.António assinalaria 100 anos de vida. Infelizmente não aconteceu, pois a morte levou-o a 15 de Junho de 2003, com 99 anos de idade. Não alcançou os 100 anos, que tanto desejava nas conversas que tinha com os seus amigos mais íntimos.

D.António Regojo Rodrigues nasceu em 1904 na vila espanhola de Fermoselle, Zamora, que faz fronteira com Portugal. Veio para cá muito jovem, em 1919, com quinze anos de idade.

Para além de ser um grande benemérito, o seu percurso teve várias facetas dignas de registo. Entre elas, destaca-se a enorme e persistente campanha contra o tabagismo, que correu mundo.

D.António era possuidor de muitos e variados galardões de diversas associações de bombeiros e também de honrosas condecorações dos governos de Espanha e Portugal.

Foi um Homem bom e generoso."

domingo, 9 de novembro de 2008

Homenagem ao Comandante do QH Fernando Augusto de Sá


Escreveu, o Pai, em 1992 no Jornal Bombeiros de Portugal, após a morte do Comandante Fernando Sá:
"Companheiro do dia a dia e amigo de longa data, perdemos pela lei da morte o nosso saudoso Amigo que nos deixa um vazio neste Jornal, no qual desde a sua fundação, e já lá vão dez anos, o Comandante Sá prestou a melhor e dedicada colaboração.
A sua distinção de Homem bom, personalizava-o com o seu afável trato humilde e sempre no desejo de ser útil, como verdadeiro voluntário, amando a causa que abraçou há muitos e longos anos.
É com profunda dor que dedicamos estas breves linhas ao saudoso Comandante Fernando Sá, bem merecedor, como bom companheiro e amigo que foi durante longos anos."

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Homenagem ao 2º Comandante QH dos Bombeiros Voluntários de Nelas - Rogério Neves dos Reis

Com a presença do presidente da Liga de Bombeiros Portugueses (LBP), Duarte Caldeira, comemorou-se no dia 24 de Junho o 88º Aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Nelas.O tema do novo quartel dos bombeiros foi motivo de destaque nos discursos proferidos na sessão solene.

O 2.º comandante do Quadro de Honra dos Bombeiros de Nelas, Rogério Neves dos Reis, foi também homenageado, com a atribuição do Crachá de Ouro da LBP.

A propósito, Duarte Caldeira destacou o papel do homenageado na formação os jovens bombeiros, que ainda hoje é muito válido, acrescentando ainda que simboliza também a ligação afectiva que há no interior do país entre bombeiros e a população , numa alusão às centenas de pessoas presentes na cerimónia.

Fonte : Jornal Bombeiros de Portugal - Julho de 2008


Tem razão Duarte Caldeira, Presidente da LBP, o homenageado teve um papel importante da formação dos bombeiros. Aqui está a prova, na foto, com data de 1971, onde ele orgulhosamente está junto dos seus jovens cadetes, e onde eu próprio me incluo, com muito orgulho.

Rogério Neves dos Reis, foi também, como o Pai, um dos fundadores dos Bombeiros Voluntários de Sá da Bandeira. Aqui, nesta foto, durante um almoço de confraternização, com o Pai, sorridentes.


Uma foto, já em Lisboa, durante a feira FIREX 1986, com o Pai e António Moura e Silva, entre outros.
Ainda em Sá da Bandeira, numa sessão solene, em 1967.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Homenagem ao Comandante Manuel Manta

Quando viemos de Angola, o Comandante Manuel Manta já pertencia à Liga dos Bombeiros Portugueses, como secretário administrativo, sendo mais tarde o seu Presidente, até à sua morte em 1988.
Sempre soube da verdadeira amizade que existiu entre eles. Quando o Comandante Manta morreu, o Pai escreveu no Jornal Bombeiros de Portugal:
"Nós, Bombeiros de Portugal, não podemos esquecer este nosso Homem. Temos de engrandecer e enobrecer a sua memória com a continuidade do nosso procedimento, com as orientações que sugeriu e defendeu sob a fortaleça do espírito da unidade.
Quando o céu cinzento daquela tarde deixava correr fios de água sobre tantas flores que o acompanharam, quando os estandartes se abateram na sua última homenagem, e os olhos humedeceram as lágrimas da saudade, só nos restou perfilarmo-nos e dizer baixinho: Adeus Comandante Manta, Adeus Homem dos Bombeiros de Portugal." Fevereiro de 1988
Na 1ª foto, o Comandante Manta está no centro, numa sessão solene dos Bombeiros Voluntários do Dafundo. Na 2ª foto, o Pai tem à esquerda o Padre Dr.Vitor Melícias e à direita o Comandante Manuel Manta.

Agora, em Fevereiro de 2008:
Centenas de habitantes da freguesia de Fanhões marcaram presença na cerimónia de inauguração do novo quartel da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Fanhões (AHBVF), um equipamento há muito esperado pela população.
Inaugurado no dia 24 de Fevereiro pelo Ministro da Administração Interna, Rui Pereira, o novo quartel surge após um esforço conjunto por parte do Ministério da Administração Interna (MAI), Câmara Municipal de Loures, Junta de Freguesia de Fanhões e população local.

A cerimónia teve início com o arriar da bandeira no antigo quartel, seguindo-se o descerramento da placa da rua de acesso ao novo equipamento, que recebeu o nome de Rua Manuel Rodrigues D’Almeida Manta, em homenagem, a título póstumo, ao antigo comandante dos bombeiros de Fanhões.
Após umas breves palavras de enaltecimento ao trabalho desenvolvido por Manuel Manta, proferidas por Carlos Teixeira, Presidente da Câmara Municipal de Loures, António Emídio, Presidente da Junta de Freguesia de Fanhões, e pelo Padre Victor Melícias, a família Manta agradeceu a singela homenagem.

Fonte: LOURES MUNICIPAL Nº34

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Homenagem dos Bombeiros Voluntários do Dafundo - 1996

Felizmente o Pai teve, em vida e no activo, o reconhecimento do seu voluntariado e humanismo, através de muitas homenagens. A que lhe terá "tocado" mais, foi a que os Bombeiros Voluntários do Dafundo lhe fizeram na altura da inauguração do novo quartel.
Do escultor José Carlos de Paços de Ferreira foi colocado o seu busto na entrada do quartel.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Homenagem ao Enfermeiro Fragata - B.V. Sá da Bandeira

O enfermeiro Fragata era da família. Da dos Bombeiros e da minha. Chamava-me "Lourinho".

Justa condecoração a um Homem que coordenava o Posto de Enfermagem dos Bombeiros. Um verdadeiro Bombeiro sem farda.
Foto feliz. Estamos eu, a minha irmã Didium, os nossos Pais e o Enfermeiro Fragata.

Aqui a colocar as divisas a um Bombeiro.