sexta-feira, 10 de abril de 2009
terça-feira, 7 de abril de 2009
Crachás de Ouro nos Bombeiros Voluntários do Dafundo
Temas:
B V Dafundo
segunda-feira, 6 de abril de 2009
domingo, 5 de abril de 2009
Testemunho do 2º Comandante dos Bombeiros Voluntários de Paços de Ferreira, a propósito do Aniversário dos Bombeiros do Dafundo
Há alguns anos que me habituei a comemorar aniversários nos Bombeiros de Paços de Ferreira e Dafundo, na presença de três homens muito importantes na minha carreira de Bombeiro. No último aniversário dos Bombeiros de Dafundo (97º) verifiquei a presença física de um deles, caro amigo e companheiro comandante Carlos Jaime, faltavam dois, comandante Armando Soares e comandante António Vieira, mas sentia-os na presença espiritual. Apetece-me dizer como alguém dizia “vão-se os dedos ficam os anéis”, foram dois grandes comandantes em que ficou a obra e a sua continuidade. Armando Soares (filho) homem certo no lugar certo, e aquela criança, Guilherme Vieira (cara chapada do pai) sentado na minha frente junto de sua mãe, revejo aquele miúdo no futuro um forte seguidor do pai e como gostava daqui a alguns anos, eu já velhote pode-lo ver a dar continuidade àquilo que o pai tanto gostava e adorava, Bombeiros…Bombeiros…Bombeiros…
António Barbosa 2º Comandante Paços de Ferreira
Temas:
B V Dafundo,
B V Paços de Ferreira
Os Bombeiros Voluntários de Paços de Ferreira no Aniversário dos Bombeiros Dafundo
As Associações Humanitárias dos Bombeiros Voluntários de Paços de Ferreira e do Dafundo estão geminadas, desde 01.07.1995. Estiveram presentes na cerimónia da assinatura desse acto, os Presidentes das Direcções, respectivamente Sr. Baptista e o nosso Pai, o mentor da ideia, pelo grande carinho e amizade existentes entre as duas Associações. Esse acto foi apadrinhado pelos Presidentes da Câmaras de Oeiras e de Paços de Ferreira.
As cláusulas do acordo defendem a criação de uma unidade indestrutível, o intercâmbio cultural, recreativo e a troca de informações técnicas e administrativas.
Os Bombeiros de Paços de Ferreira estiveram, mais uma vez presentes numa Sessão solene dos Bombeiros do Dafundo, através do do seu Presidente de Direcção e do 2º Comandante António Barbosa.


Temas:
B V Dafundo,
B V Paços de Ferreira
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Sessão Solene comemorativa do 97º Aniversário da A H Bombeiros Voluntários do Dafundo
Coloquei já, em http://www.youtube.com/watch?v=-vcftKe1W4A, o discurso proferido pelo nosso irmão, que o fez na qualidade de Presidente em exercício da Assembleia Geral dos Bombeiros Voluntários do Dafundo.
No entanto, o discurso não está completo, foi filmado a partir de uma máquina fotográfica e tem algumas tremuras.
Assim, e porque é o seu primeiro discurso oficial nos Bombeiros Voluntários, coloco aqui o discurso à moda antiga.
Exmos. Senhores:
Dr. Jorge Andrew, Chefe de Gabinete da Sra. Governadora Civil do Distrito de Lisboa e em sua representação
Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Dr. Isaltino Afonso Morais
Vice-Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Dr. Rui Silva
Representante da Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa, Eng.º Jóia da Silva
Comandante Distrital Operacional de Lisboa, Comandante Elísio Oliveira
Sr. Lourenço Baptista Presidente da Associação Reviver Mais
Sr. Capitão-de-fragata Damásio, Subdirector do Instituto de Socorros a Náufragos
Dra. Conceição Capinha em representação do Senhor Presidente da Junta de Freguesia da Cruz-Quebrada/Dafundo
Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Linda-a-Velha, Dr. José Pedro Barroco
Senhor Presidente da Direcção e Senhor 2º Comandante dos Bombeiros Voluntários de Paços de Ferreira António Barbosa
Srs. Representantes das corporações de bombeiros do nosso concelho, demais colectividades e forças vivam de Oeiras, sócios da nossa casa e amigos que hoje nos dão o privilégio de estar aqui presentes
Minhas Senhoras e meus Senhores
Bombeiros,
É com muito agrado que nesta sessão de hoje na qualidade de Presidente da Mesa da Assembleia Geral em exercício, da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Dafundo, tenho a honra de a todos vós me dirigir e dar as boas vindas naquela que é a Sessão Solene comemorativa do 97º aniversário da nossa associação.
Para aqueles que estão entre nós pela primeira vez, não poderia deixar de frisar que vão já passados precisamente quatro anos, em que não assinalamos a passagem do nosso aniversário desta forma.
A história normal da vida de qualquer Associação, para mais como esta que é marcadamente humanitária, confunde-se de alguma forma com a história daqueles que a ela dedicam a sua vida e oferecem gratuitamente o seu tempo.
Pois nos 4 anos que passaram, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Dafundo ficou mais pobre.
Porque para nós que quotidianamente abraçamos o lema “Vida por vida”, sabemos que é exactamente a VIDA o bem mais valioso e insubstituível que merece todo o nosso respeito.
E pois numa casa como a nossa que surgiu nos já idos tempos de 1912 com a vontade popular de então, termos perdido fisicamente como perdemos, homens de valor e de craveira inigualáveis como os que nos deixaram nos últimos anos, só nos poderia deixar sem toda e qualquer vontade de comemorar.
Homens como o saudoso Comandante António Vieira do qual teremos oportunidade de detalhadamente falar mais tarde, como o Sub-Chefe Carlos Beliche, o Chefe António Viegas, o Chefe António Alves ou o João Eugénio, homens como o saudoso Comandante Armando Cardoso Soares, personalidade incontornável dos Bombeiros Voluntários do Dafundo, tendo sido até à data na história da nossa Associação, o Comandante que mais tempo esteve no activo - precisamente 19 anos – continuando depois já no Quadro Honorário ainda como Presidente da Direcção.
Foram no caso do Comandante Armando Soares, 50 anos divididos não só pelos Bombeiros Voluntários do Dafundo, mas ainda entre a fundação, Presidência e o Comando dos Bombeiros Voluntários de Sá da Bandeira em Angola, a Presidência do Centro Nacional de Voluntariado, como delegado Internacional da Cruz Vermelha, funções várias na Liga dos Bombeiros Portugueses, entre tantas, tantas e tantas outras de serviço voluntário permanente, às quais imprimia um entusiasmo e dedicação verdadeiramente contagiantes.
Naquela que é a nossa primeira sessão solene pública realizada após a sua morte, não poderia ficar de bem com a minha consciência, se por ventura pelo facto do meu Pai se tratar, tal me impedisse de o referir, uma vez que a ele se devem entre muitos outros valores que perdurarão para sempre na nossa Associação: o culto do zelo, da disciplina, do orgulho em se ser bombeiro e da responsabilidade de envergar uma farda e não lhe prestasse o devido reconhecimento e a homenagem a um homem a quem também muito se devem os acordos de geminação com Passau na Alemanha e Paços de Ferreira, a ligação a África constante com a participação no Núcleo de Antigos Bombeiros Ultramarinos cuja presença também aqui saúdo, bem como a existência das modelares instalações onde nos encontramos hoje.
Tal como ele dizia: “Numa Corporação de Bombeiros, o passado não pode morrer ou os seus homens serem esquecidos."
Pois em especial para os familiares e amigos de todos aqueles que já partiram, aqui está o firme compromisso de que nos Bombeiros Voluntários do Dafundo, nós não nos esquecemos e temos muito orgulho na nossa história.
Mas é tempo de olhar para o futuro.
Minhas senhoras e meus senhores:
No ano em que o Município de Oeiras celebra os seus 250 anos, a Associação dos Bombeiros Voluntários do Dafundo orgulha-se de celebrar 97 anos de vida e ao mesmo tempo ter um quartel ímpar e modelar, órgãos sociais compostos de pessoas sérias e responsáveis, um corpo activo sólido e operacionalmente bem preparado, um parque de viaturas de qualidade e uma vontade inabalável de servir as populações.
Tudo isto sob a liderança e a égide do Comandante Carlos Jaime que depois da partida do nosso Presidente da Direcção Comandante Armando Soares, passou ainda a acumular as funções de Presidente da Direcção em exercício até ao fim deste mandato, prescindindo de ainda mais tempo e sacrificando ainda mais a sua vida pessoal e profissional.
Se me permitem deter-me por segundos neste grande Homem permitam-me dizer-vos que também ele é um orgulho e um património de valor incalculável para a nossa Associação e um exemplo de participação cívica que só pode ser inspirador para todos nós.
Também a si Senhor Comandante todas as palavras serão sempre poucas.
Vossa Excelência é uma referência no presente desta casa e continuará com toda a certeza a ser o pilar fundamental dos Bombeiros Voluntários do Dafundo também nos novos tempos que aí vêm.
O nosso caloroso muito obrigado!
Mas, exactamente pensar no futuro significa querermos ainda mais e melhor.
Benzidas que estão as novas viaturas, inaugurámos hoje o Museu do Bombeiro, está efectuada a remodelação da nossa Central dotando-a ainda de maior operacionalidade e de poder de resposta bem como a activação em pleno do nosso site é já uma realidade - aproximando os nossos associados mais jovens e os munícipes do nosso concelho a esta nobre causa humanitária, aproveitando mais esse veículo para ensinar mecanismos simples na área da prevenção a toda a população.
Entregue está também nos serviços da Câmara Municipal de Oeiras, o projecto para a construção do Museu das Viaturas antigas dotado de biblioteca e sala de eventos, temos em estudo permanente a elaboração de protocolos com diversas entidades, bem como a constante preocupação na manutenção da nossa capacidade técnica apostando na formação dos nossos bombeiros.
E é cada vez mais esse o caminho.
Formar para melhor servir.
Formar para os novos desafios.
Formar no campo das catástrofes naturais, prepararmos-nos para velhos problemas quer no campo dos incêndios e no dos acidentes rodoviários e ferroviários, quer ainda na área do pré-hospitalar, como em tantas outras.
Na nova legislação, destacamos o fim do quadro auxiliar e de especialistas como um erro, a par de tantos outros cometidos na organização da área da Protecção Civil e Bombeiros no nosso país ao longo dos anos, em tantos pontos como no mais basilar que consistiu no quadro nacional definitivo em vigor resultante da fusão do Serviço Nacional de Bombeiros e o Serviço Nacional de Protecção Civil, o que sublinhe-se: são alguns dos erros transversais aos mais diversos governos.
São precisos ainda mais simulacros nos mais variados teatros de operações. Planos de emergência continuamente actualizados em todos os edifícios nomeadamente os de serviços, prevenção e divulgação às populações de quais os comportamentos a adoptar perante cenários de risco ou de perigo efectivo e claro uma redobrada vigilância em todo o território.
De realçar aqui, o apoio da sempre atenta Câmara Municipal de Oeiras, que cumprindo como é seu apanágio com o prometido, duplicou já o subsídio atribuído às corporações do concelho o que muito nos auxilia a cumprir a nossa missão.
Saiba Senhor Presidente Dr. Isaltino Morais que os Bombeiros Voluntários do Dafundo reconhecem esse esforço por parte do executivo que Vossa Excelência preside e apenas podem responder com uma eficácia ainda maior do que aquela que já nos caracteriza e que é a nossa marca genética indelével.
Também ao Governo Civil de Lisboa sempre atento às necessidades dos corpos de bombeiros, é devido o nosso justo agradecimento nomeadamente na compra de garrafas de carbono para aparelhos respiratórios, utilizados no combate a incêndios entre outros incentivos através dos quais o Governo Civil nos tem incentivado.
Por isso caros convidados, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Dafundo sente-se feliz por connosco partilharem hoje esta festa de aniversário, sentindo que em particular as populações da freguesia da Cruz-Quebrada/Dafundo e de Linda-a-Velha, (como ao fim e ao cabo de todo o concelho ou de qualquer outra parte do país à qual não raras vezes somos chamados a intervir), podem dormir descansadas sabendo que aqui estarão sempre homens e mulheres que a qualquer hora do dia ou da noite largarão tudo para ir no seu socorro com prontidão, sem medo de qualquer situação, prontas a sacrificar a vida se necessário.
Por último,
Minhas senhoras e meus senhores
Num mundo tantas vezes rendido ao egoísmo, vale a pena esta lição e este exemplo dos bombeiros.
Ao toque da sirene, eles aí vão.
Sem olhar para trás, sem saber o risco, sem saber sequer se voltam para as suas famílias, mas sempre com aquele brilho nos olhos e a alegria em se sentirem úteis à sociedade onde vivemos.
E aqui estão eles hoje!
Com a farda de gala, os filhos, os amigos e a máquina fotográfica, felizes com uma simples medalha ou com um diploma, que serão sempre pequenos para o reconhecimento publico que lhes é devido.
Vale a pena num mundo onde quase tudo nos parece pequeno para nos fazer felizes, esta grande lição dos bombeiros.
Muito obrigado.
Dr. Jorge Andrew, Chefe de Gabinete da Sra. Governadora Civil do Distrito de Lisboa e em sua representação
Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Dr. Isaltino Afonso Morais
Vice-Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Dr. Rui Silva
Representante da Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa, Eng.º Jóia da Silva
Comandante Distrital Operacional de Lisboa, Comandante Elísio Oliveira
Sr. Lourenço Baptista Presidente da Associação Reviver Mais
Sr. Capitão-de-fragata Damásio, Subdirector do Instituto de Socorros a Náufragos
Dra. Conceição Capinha em representação do Senhor Presidente da Junta de Freguesia da Cruz-Quebrada/Dafundo
Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Linda-a-Velha, Dr. José Pedro Barroco
Senhor Presidente da Direcção e Senhor 2º Comandante dos Bombeiros Voluntários de Paços de Ferreira António Barbosa
Srs. Representantes das corporações de bombeiros do nosso concelho, demais colectividades e forças vivam de Oeiras, sócios da nossa casa e amigos que hoje nos dão o privilégio de estar aqui presentes
Minhas Senhoras e meus Senhores
Bombeiros,
É com muito agrado que nesta sessão de hoje na qualidade de Presidente da Mesa da Assembleia Geral em exercício, da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Dafundo, tenho a honra de a todos vós me dirigir e dar as boas vindas naquela que é a Sessão Solene comemorativa do 97º aniversário da nossa associação.
Para aqueles que estão entre nós pela primeira vez, não poderia deixar de frisar que vão já passados precisamente quatro anos, em que não assinalamos a passagem do nosso aniversário desta forma.
A história normal da vida de qualquer Associação, para mais como esta que é marcadamente humanitária, confunde-se de alguma forma com a história daqueles que a ela dedicam a sua vida e oferecem gratuitamente o seu tempo.
Pois nos 4 anos que passaram, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Dafundo ficou mais pobre.
Porque para nós que quotidianamente abraçamos o lema “Vida por vida”, sabemos que é exactamente a VIDA o bem mais valioso e insubstituível que merece todo o nosso respeito.
E pois numa casa como a nossa que surgiu nos já idos tempos de 1912 com a vontade popular de então, termos perdido fisicamente como perdemos, homens de valor e de craveira inigualáveis como os que nos deixaram nos últimos anos, só nos poderia deixar sem toda e qualquer vontade de comemorar.
Homens como o saudoso Comandante António Vieira do qual teremos oportunidade de detalhadamente falar mais tarde, como o Sub-Chefe Carlos Beliche, o Chefe António Viegas, o Chefe António Alves ou o João Eugénio, homens como o saudoso Comandante Armando Cardoso Soares, personalidade incontornável dos Bombeiros Voluntários do Dafundo, tendo sido até à data na história da nossa Associação, o Comandante que mais tempo esteve no activo - precisamente 19 anos – continuando depois já no Quadro Honorário ainda como Presidente da Direcção.
Foram no caso do Comandante Armando Soares, 50 anos divididos não só pelos Bombeiros Voluntários do Dafundo, mas ainda entre a fundação, Presidência e o Comando dos Bombeiros Voluntários de Sá da Bandeira em Angola, a Presidência do Centro Nacional de Voluntariado, como delegado Internacional da Cruz Vermelha, funções várias na Liga dos Bombeiros Portugueses, entre tantas, tantas e tantas outras de serviço voluntário permanente, às quais imprimia um entusiasmo e dedicação verdadeiramente contagiantes.
Naquela que é a nossa primeira sessão solene pública realizada após a sua morte, não poderia ficar de bem com a minha consciência, se por ventura pelo facto do meu Pai se tratar, tal me impedisse de o referir, uma vez que a ele se devem entre muitos outros valores que perdurarão para sempre na nossa Associação: o culto do zelo, da disciplina, do orgulho em se ser bombeiro e da responsabilidade de envergar uma farda e não lhe prestasse o devido reconhecimento e a homenagem a um homem a quem também muito se devem os acordos de geminação com Passau na Alemanha e Paços de Ferreira, a ligação a África constante com a participação no Núcleo de Antigos Bombeiros Ultramarinos cuja presença também aqui saúdo, bem como a existência das modelares instalações onde nos encontramos hoje.
Tal como ele dizia: “Numa Corporação de Bombeiros, o passado não pode morrer ou os seus homens serem esquecidos."
Pois em especial para os familiares e amigos de todos aqueles que já partiram, aqui está o firme compromisso de que nos Bombeiros Voluntários do Dafundo, nós não nos esquecemos e temos muito orgulho na nossa história.
Mas é tempo de olhar para o futuro.
Minhas senhoras e meus senhores:
No ano em que o Município de Oeiras celebra os seus 250 anos, a Associação dos Bombeiros Voluntários do Dafundo orgulha-se de celebrar 97 anos de vida e ao mesmo tempo ter um quartel ímpar e modelar, órgãos sociais compostos de pessoas sérias e responsáveis, um corpo activo sólido e operacionalmente bem preparado, um parque de viaturas de qualidade e uma vontade inabalável de servir as populações.
Tudo isto sob a liderança e a égide do Comandante Carlos Jaime que depois da partida do nosso Presidente da Direcção Comandante Armando Soares, passou ainda a acumular as funções de Presidente da Direcção em exercício até ao fim deste mandato, prescindindo de ainda mais tempo e sacrificando ainda mais a sua vida pessoal e profissional.
Se me permitem deter-me por segundos neste grande Homem permitam-me dizer-vos que também ele é um orgulho e um património de valor incalculável para a nossa Associação e um exemplo de participação cívica que só pode ser inspirador para todos nós.
Também a si Senhor Comandante todas as palavras serão sempre poucas.
Vossa Excelência é uma referência no presente desta casa e continuará com toda a certeza a ser o pilar fundamental dos Bombeiros Voluntários do Dafundo também nos novos tempos que aí vêm.
O nosso caloroso muito obrigado!
Mas, exactamente pensar no futuro significa querermos ainda mais e melhor.
Benzidas que estão as novas viaturas, inaugurámos hoje o Museu do Bombeiro, está efectuada a remodelação da nossa Central dotando-a ainda de maior operacionalidade e de poder de resposta bem como a activação em pleno do nosso site é já uma realidade - aproximando os nossos associados mais jovens e os munícipes do nosso concelho a esta nobre causa humanitária, aproveitando mais esse veículo para ensinar mecanismos simples na área da prevenção a toda a população.
Entregue está também nos serviços da Câmara Municipal de Oeiras, o projecto para a construção do Museu das Viaturas antigas dotado de biblioteca e sala de eventos, temos em estudo permanente a elaboração de protocolos com diversas entidades, bem como a constante preocupação na manutenção da nossa capacidade técnica apostando na formação dos nossos bombeiros.
E é cada vez mais esse o caminho.
Formar para melhor servir.
Formar para os novos desafios.
Formar no campo das catástrofes naturais, prepararmos-nos para velhos problemas quer no campo dos incêndios e no dos acidentes rodoviários e ferroviários, quer ainda na área do pré-hospitalar, como em tantas outras.
Na nova legislação, destacamos o fim do quadro auxiliar e de especialistas como um erro, a par de tantos outros cometidos na organização da área da Protecção Civil e Bombeiros no nosso país ao longo dos anos, em tantos pontos como no mais basilar que consistiu no quadro nacional definitivo em vigor resultante da fusão do Serviço Nacional de Bombeiros e o Serviço Nacional de Protecção Civil, o que sublinhe-se: são alguns dos erros transversais aos mais diversos governos.
São precisos ainda mais simulacros nos mais variados teatros de operações. Planos de emergência continuamente actualizados em todos os edifícios nomeadamente os de serviços, prevenção e divulgação às populações de quais os comportamentos a adoptar perante cenários de risco ou de perigo efectivo e claro uma redobrada vigilância em todo o território.
De realçar aqui, o apoio da sempre atenta Câmara Municipal de Oeiras, que cumprindo como é seu apanágio com o prometido, duplicou já o subsídio atribuído às corporações do concelho o que muito nos auxilia a cumprir a nossa missão.
Saiba Senhor Presidente Dr. Isaltino Morais que os Bombeiros Voluntários do Dafundo reconhecem esse esforço por parte do executivo que Vossa Excelência preside e apenas podem responder com uma eficácia ainda maior do que aquela que já nos caracteriza e que é a nossa marca genética indelével.
Também ao Governo Civil de Lisboa sempre atento às necessidades dos corpos de bombeiros, é devido o nosso justo agradecimento nomeadamente na compra de garrafas de carbono para aparelhos respiratórios, utilizados no combate a incêndios entre outros incentivos através dos quais o Governo Civil nos tem incentivado.
Por isso caros convidados, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Dafundo sente-se feliz por connosco partilharem hoje esta festa de aniversário, sentindo que em particular as populações da freguesia da Cruz-Quebrada/Dafundo e de Linda-a-Velha, (como ao fim e ao cabo de todo o concelho ou de qualquer outra parte do país à qual não raras vezes somos chamados a intervir), podem dormir descansadas sabendo que aqui estarão sempre homens e mulheres que a qualquer hora do dia ou da noite largarão tudo para ir no seu socorro com prontidão, sem medo de qualquer situação, prontas a sacrificar a vida se necessário.
Por último,
Minhas senhoras e meus senhores
Num mundo tantas vezes rendido ao egoísmo, vale a pena esta lição e este exemplo dos bombeiros.
Ao toque da sirene, eles aí vão.
Sem olhar para trás, sem saber o risco, sem saber sequer se voltam para as suas famílias, mas sempre com aquele brilho nos olhos e a alegria em se sentirem úteis à sociedade onde vivemos.
E aqui estão eles hoje!
Com a farda de gala, os filhos, os amigos e a máquina fotográfica, felizes com uma simples medalha ou com um diploma, que serão sempre pequenos para o reconhecimento publico que lhes é devido.
Vale a pena num mundo onde quase tudo nos parece pequeno para nos fazer felizes, esta grande lição dos bombeiros.
Muito obrigado.
Temas:
B V Dafundo,
Discursos
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Carta ao meu Avô:

Pai não sou, nem conheço os meandros de tais sentimentos. Porém, como qualquer ser humano, e porque a natureza assim o obriga, sou filho.
Toda a minha vida, e mais vincadamente nestes últimos tempos, tenho compreendido e seguido a ideia da importância de uma pessoa na sua própria vida, na vida institucional e no seio da sua família e amigos. No entanto, quando o discurso nos leva para estes cantos centrais do pensamento, os sonhos de grandiosidade e grandes sucessos rapidamente se desvanecem, dando então lugar à própria filosofia da importância da vida.
Não posso afirmar que conheci muito bem o Comandante, Pai e Avô Armando. Fui sim, com um olhar curioso desvendando o seu legado e percebendo a sua obra ao longo dos tempos, ainda que de forma substancialmente superficial.
Acredito que ninguém nasce ensinado e que a vida é uma teia de influências, ensinamentos e experiências. Aqui, sem qualquer sombra de dúvida, tenho que mencionar o meu próprio pai, companheiro e camarada de vida, tal como a minha mãe, cuja forma de estar e sentido de vida, tentarei com a maior fidelidade, transmitir aos meus descendentes.
Mas quem é então este homem de que todos falam? Qual a sua obra? Qual o seu legado? Qual a importância da sua vida no espaço que o envolve?
Começando por esta última questão, acredito que não uma, nem duas, mas sim três vidas tenha vivido/esteja a viver, o meu avô.
· A vida deixada em África, a obra que muitos considerariam de uma vida inteira, que a infelicidade do destino e das condições políticas e sociais da altura obrigaram a mudanças inesperadas;
· A vida de dedicação a uma causa. Queria pessoalmente realçar este aspecto e pedir aos leitores alguns minutos de introspecção. E repito: a vida de dedicação por uma causa. A mudança, a construção, o desenvolvimento, o trabalho em tão nobre e fundamental instituição como os Bombeiros Voluntários;
· O legado. O espírito que paira, a determinação que transmite, a vontade de viver que o caracteriza. No meu entender o fruto de uma vida.
Li algures, que o Comandante Armando Cardoso Soares aproximou a instituição à qual tanto se dedicou, da política, da sociedade e das pessoas. Acredito que o trabalho de uma vida é da maior importância, seja o próprio trabalho em si ou a educação, através do exemplo, de novas gerações. Considero estes como os mais altos valores na vida de qualquer ser humano, e direcciono a minha própria existência para o seu cumprimento.
Mas uma pergunta subsiste. Qual é então o verdadeiro legado?
No que me diz respeito, o seu exemplo jamais será inconclusivo. É sim, sem qualquer dúvida, um exemplo forte e seguro, merecedor do nosso tempo e reflexão, pois só assim se poderá percorrer a obra, profissional, humana e familiar, e retirar as devidas lições. Ficarei à espera de tão almejada biografia.
Sem o Comandante, Pai e Avô nada disto seria possível.
Um abraço querido, do teu neto e amigo,
Vasco Miguel Martins 1/04/2009, Londres
segunda-feira, 30 de março de 2009
97º aniversário AHBVD - o primeiro comemorado em sessão solene sem o pai
Foi ontem.
Ao longo dos meus 16 anos de associativismo e dedicação quer a causas públicas, quer à vida partidária que entretanto fui de algum modo abraçando, ou mesmo profissionalmente através das funções que actualmente desempenho, uma das coisas que mais tenho feito é discursar e redigir documentos complexos.
Escrevo inclusivamente programas, discursos ou anotações para outrém, quase desde sempre.
Mas confesso que na vida toda até agora, o discurso que mais me custou foi o que proferi ontem na Sessão Solene do 97º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Dafundo.
Desde logo tinha dificuldades extremas:
1. Era difícil, porque após a morte do Pai não mais existiu uma Sessão Solene como esta;
2. Depois, porque a mim competia falar em nome da casa e de alguma forma retratar o seu passado, presente e futuro;
2. Depois, porque a mim competia falar em nome da casa e de alguma forma retratar o seu passado, presente e futuro;
3. Difícil também, porque era impossível não falar do Pai uma vez que ele está intimamente ligado à história dos Bombeiros do Dafundo, mas sendo eu o filho não queria ser demasiado extensivo e sim "dar espaço" a que outros o fizessem;
Mas o pior nem era isso...
Como discursar sem chorar, sem parar a meio e apetecer-me fugir dali e isolar-me em qualquer canto? Como olhar para aquelas paredes, passar pelos corredores que tantas vezes passei com o Pai, olhar para os homens e mulheres fardados, para aqueles rostos e não me "desmanchar"?
E como sentir que o meu discurso não era curto nem longo, que não falava pouco nem muito e que mais que todos os que lá estavam: eu não iria desiludir o Pai?
Se eu sabia que "ele lá estaria como sempre, porque nunca faltou a uma Sessão Solene destas e não iria faltar também a esta"... como estar à altura? Não das entidades oficiais, não dos convidados... isso para mim pouco importava. Mas como estar á altura do legado do Pai, cumprindo para mais nesta Sessão, parte das funções que ele sempre teve?
Jamais saberei se o consegui, mas sei que ver a minha Mãe por lá, o meu querido irmão Xinho e Emanuela bem como o meu sobrinho Guilherme e ter ali ao lado o Carlos Jaime que é da família... me ajudou muito a cumprir esta tarefa.
Não posso ainda esquecer o apoio do velho amigo Pedro Roque que à semelhança de tantos anos, fez questão de estar presente, tal como o Nuno Mateus que também acabou por ficar ligado aos bombeiros e por isso veio, assim como a querida Lea e mãe, cuja presença de igual forma me deu força.
Revi amigos de longa data do Pai, olhei inúmeras vezes para uma plateia comovida, rendida uma vez mais à memória de um Homem que acaba por não ser apenas Pai de mim e dos meus irmãos, mas património de tantas pessoas....
Enquanto escrevi o que escrevi, chorei muito.
Saiu-me de dentro.
E o pior é que queria ter dito mais. Tinha tanto mais para dizer... mas não podia transformar um momento de festa em que as minhas responsabilidades eram muitas, num momento apenas de catarse colectiva, numa homenagem extensiva única e exclusivamente dedicada ao meu Pai, para mais numa altura em que a memória do amigo Tó Vieira também era lembrada.
Até porque sei que existirão novas oportunidades. E irão de alguma forma ser criadas muitas outras iniciativas, até pelas conversas que tenho mantido com o meu dinâmico irmão Xinho.
e depois... porque por esta Sessão Solene uma vez mais se percebeu, que o Pai continua bem presente.
Pegando nas palavras do Presidente Isaltino: "...fala-se tanto dele, que a maioria das vezes nem me lembro que já não está vivo".
E está mesmo, Senhor Presidente! Fisicamente não, mas a sua memória é tão rica e tão viva, o seu legado é tão grandioso, os seus amigos são tantos e a família ama-o de tal forma, que não me parece que o Pai desapareça pelo menos nas próximas décadas.
Enquanto me correr uma gota de sangue nas veias: ele será lembrado.
Espero não te ter desiludido, Pai!
Temas:
B V Dafundo
domingo, 29 de março de 2009
sexta-feira, 27 de março de 2009
Os 1ºs Comandantes dos Bombeiros Voluntários do Dafundo
De Março de 1912 até Agosto de 1912: João Paulo do Sacramento
De Outubro de 1912 até Julho de 1913: Alexandre Sertã
De 04 de Julho de 1913 até 07 de Julho de 1916: Henrique de Oliveira
De 07 de Julho de 1914 até Março de 1917: David Gomes Rosa
De 01 de Novembro de 1918 até 01 de Janeiro de 1920: Fernando Pinto Leite
De 24 de Fevereiro de 1919 até 20 de Fevereiro de 1921: João Fernandes Dias
De 28 de Fevereiro de 1921 até Janeiro de 1923: Fernando Pinto Leite
De Março de 1923 até Fevereiro de 1924: Manuel Da Silva
De 02 de Maio de 1924 até 15 de Outubro de 1924: Júlio Artur de Oliveira
De 23 de Fevereiro de 1926 até Janeiro de 1932: Henrique César Machado
De Dezembro de 1934 até Janeiro de 1936: António José Roque
De Janeiro de 1935 até Julho de 1936: Carlos Alberto Afonso
De Março de 1937 até Março 1939: Eurico Castro Alves
De Abril de 1939 até Outubro 1942: Francisco Pinto Leite
De 04 de Outubro de 1941 até Novembro de 1946: José Simões Bento
De 17 de Novembro de 1947 até 30 de Junho de 1963: José Simões Bento
De 29 de Junho de 1963 até 15 de Novembro de 1965: Joaquim Lázaro
De 15 de Novembro de 1965 até 15 de Outubro de 1966: Sérgio Canhoto
De 15 de Outubro de 1966 até 15 de Outubro de 1974: Manuel António Parreira Júnior
De 31 de Janeiro de 1976 até 29 de Abril de 1979: Carlos Andretta Cardoso Carvalho
De Abril de 1979 até Abril de 1998: Armando Cardoso Soares
De 19 de Abril de 1998 até a actualidade: Carlos Jaime Fonseca Santos
De acordo com o livro de Registo de Autos de Posse.
Fonte: http://www.bombeirosdodafundo.com/
Como curiosidade regista-se que o Pai esteve no cargo 19 anos, estando mais 9 anos como Comandante do Quadro Honorário.
De Outubro de 1912 até Julho de 1913: Alexandre Sertã
De 04 de Julho de 1913 até 07 de Julho de 1916: Henrique de Oliveira
De 07 de Julho de 1914 até Março de 1917: David Gomes Rosa
De 01 de Novembro de 1918 até 01 de Janeiro de 1920: Fernando Pinto Leite
De 24 de Fevereiro de 1919 até 20 de Fevereiro de 1921: João Fernandes Dias
De 28 de Fevereiro de 1921 até Janeiro de 1923: Fernando Pinto Leite
De Março de 1923 até Fevereiro de 1924: Manuel Da Silva
De 02 de Maio de 1924 até 15 de Outubro de 1924: Júlio Artur de Oliveira
De 23 de Fevereiro de 1926 até Janeiro de 1932: Henrique César Machado
De Dezembro de 1934 até Janeiro de 1936: António José Roque
De Janeiro de 1935 até Julho de 1936: Carlos Alberto Afonso
De Março de 1937 até Março 1939: Eurico Castro Alves
De Abril de 1939 até Outubro 1942: Francisco Pinto Leite
De 04 de Outubro de 1941 até Novembro de 1946: José Simões Bento
De 17 de Novembro de 1947 até 30 de Junho de 1963: José Simões Bento
De 29 de Junho de 1963 até 15 de Novembro de 1965: Joaquim Lázaro
De 15 de Novembro de 1965 até 15 de Outubro de 1966: Sérgio Canhoto
De 15 de Outubro de 1966 até 15 de Outubro de 1974: Manuel António Parreira Júnior
De 31 de Janeiro de 1976 até 29 de Abril de 1979: Carlos Andretta Cardoso Carvalho
De Abril de 1979 até Abril de 1998: Armando Cardoso Soares
De 19 de Abril de 1998 até a actualidade: Carlos Jaime Fonseca Santos
De acordo com o livro de Registo de Autos de Posse.
Fonte: http://www.bombeirosdodafundo.com/
Como curiosidade regista-se que o Pai esteve no cargo 19 anos, estando mais 9 anos como Comandante do Quadro Honorário.
Temas:
B V Dafundo
quarta-feira, 25 de março de 2009
Actuais Corpos Sociais da A H dos Bombeiros Voluntários do Dafundo
Assembleia Geral
Presidente
Dr. António N. Reis Fernandes
Vice-Presidente
Dr. Armando Agria C. Soares
1º Secretário
Prof. Joaquim Mariano Ramos
2º Secretário
Ilda Maria Antunes Lopes Alves
Presidente
Dr. António N. Reis Fernandes
Vice-Presidente
Dr. Armando Agria C. Soares
1º Secretário
Prof. Joaquim Mariano Ramos
2º Secretário
Ilda Maria Antunes Lopes Alves
Direcção
Presidente em Exercício
Com. Carlos Jaime Fonseca Santos
1º Secretário
Engº António Eduardo Leitão
2º Secretário
João Gonçalves Marçalo
Tesoureira
Maria Teresa Delgado da Cunha
1º Vogal
Jorge Alberto Lopes Bernardo
2º Vogal
Etelvina Lopes Simões
Vogal Suplente
Herondino Jorge Camarinho
Vogal Suplente
Gloria Maria Simões Lopes
Conselho Fiscal
Presidente
João Manuel Fonseca Sacarrão
Vice-Presidente
Dr. Manuel José Palhinha GErald
Suplente
Isabel Angelina Areosa Maia
Temas:
B V Dafundo
segunda-feira, 23 de março de 2009
Site dos Bombeiros Voluntários do Dafundo
Já está disponível, embora ainda com algumas áreas em construção, o novo site dos B V Dafundo
http://www.bombeirosdodafundo.com/
http://www.bombeirosdodafundo.com/
Temas:
B V Dafundo
quinta-feira, 19 de março de 2009
segunda-feira, 16 de março de 2009
Testemunho de António Ferreira Barbosa - 2º Comandante dos Bombeiros Voluntários de Paços de Ferreira
Recebemos por mail:
"Acabei de descobrir numa pesquisa, o vosso blog, dedicado ao meu amigo e companheiro comandante Armando Soares. Simplesmente espectacular, lindo e merecida homenagem ao Homem que foi Bombeiro.
"Acabei de descobrir numa pesquisa, o vosso blog, dedicado ao meu amigo e companheiro comandante Armando Soares. Simplesmente espectacular, lindo e merecida homenagem ao Homem que foi Bombeiro.
António Barbosa
2º Cmdt.Paços de Ferreira"
Perguntei ao Comandante Barbosa se me autorizava a sua divulgação neste blog, tendo respondido:
"...quanto à permissão de ser colocado no blog, farei todo gosto, uma vez que me considero dessa família."
Temas:
B V Paços de Ferreira,
Testemunhos
domingo, 15 de março de 2009
Blog Fogo & História
Associou-se o Blog "Fogo & História", coordenado pelo jornalista e amigo Luís Miguel Baptista às comemorações dos 97 anos da A H Bombeiros Voluntários do Dafundo.
Com dois artigos, que transcrevemos na íntegra, muito bem escritos, presta também homenagem ao nosso Pai e ao Comandante António Vieira, figuras incontornáveis da história recente dos Bombeiros do Dafundo.
O Luís Baptista sabe, porque já lho disse, que "Fogo & História" é um excelente blog, despertando o interesse e o prazer da leitura, mesmo para aqueles que não dominam a arte dos soldados da paz.
O meu amigo também está de parabéns pelo trabalho que nos vem deliciando.
Os artigos:
"COMANDANTE ARMANDO CARDOSO SOARES: PRESENTE!
"Foi um incondicional apaixonado pela Causa dos Bombeiros Voluntários, da qual muito se honrava de servir, facto visivelmente marcado na galhardia com que envergava a farda e no entusiasmo contagiante que colocava na sua oralidade." Estas as palavras que nos parecem ajustadas às imagens da presente postagem, retiradas do blogue Comandante Armando Cardoso Soares. Escrevemo-las a 27 de Julho de 2008, para o referido blogue, em homenagem ao saudoso comandante, personalidade incontornável da história da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Dafundo (AHBVD), no que tem a ver com o período dos últimos 30 anos.Tanto as fotos como as filmagens que apresentamos foram recolhidas em Angola, entre as décadas de 60 e 70 do século passado. São prova evidente do garbo e da disciplina dos Bombeiros Voluntários de Sá da Bandeira em diferentes desfiles, sob o comando de Armando Soares.Na verdade, foi no antigo Ultramar, onde a causa dos bombeiros portugueses viveu dias de grande intensidade e, desse modo, de plena afirmação, que tão prestigiada figura iniciou uma auspiciosa actividade como dirigente e operacional.Há 30 anos, já fixado em Portugal, por contingências da descolonização, assumiu o comando do corpo de bombeiros da AHBVD, imprimindo à instituição, da qual foi também presidente da Direcção, um novo dinamismo, o que deu origem a sucessivas conquistas de melhoria ao nível da capacidade técnico-operacional, para além da obtenção de maior credibilidade e prestígio junto das entidades oficiais. Entre os exemplos a apontar, deveu-se ao seu zelo, dedicação e competência – assim confirmam os factos que fazem a história – a construção das actuais e modelares instalações dos Bombeiros Voluntários do Dafundo, sitas na freguesia de Linda-a-Velha."
"Foi um incondicional apaixonado pela Causa dos Bombeiros Voluntários, da qual muito se honrava de servir, facto visivelmente marcado na galhardia com que envergava a farda e no entusiasmo contagiante que colocava na sua oralidade." Estas as palavras que nos parecem ajustadas às imagens da presente postagem, retiradas do blogue Comandante Armando Cardoso Soares. Escrevemo-las a 27 de Julho de 2008, para o referido blogue, em homenagem ao saudoso comandante, personalidade incontornável da história da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Dafundo (AHBVD), no que tem a ver com o período dos últimos 30 anos.Tanto as fotos como as filmagens que apresentamos foram recolhidas em Angola, entre as décadas de 60 e 70 do século passado. São prova evidente do garbo e da disciplina dos Bombeiros Voluntários de Sá da Bandeira em diferentes desfiles, sob o comando de Armando Soares.Na verdade, foi no antigo Ultramar, onde a causa dos bombeiros portugueses viveu dias de grande intensidade e, desse modo, de plena afirmação, que tão prestigiada figura iniciou uma auspiciosa actividade como dirigente e operacional.Há 30 anos, já fixado em Portugal, por contingências da descolonização, assumiu o comando do corpo de bombeiros da AHBVD, imprimindo à instituição, da qual foi também presidente da Direcção, um novo dinamismo, o que deu origem a sucessivas conquistas de melhoria ao nível da capacidade técnico-operacional, para além da obtenção de maior credibilidade e prestígio junto das entidades oficiais. Entre os exemplos a apontar, deveu-se ao seu zelo, dedicação e competência – assim confirmam os factos que fazem a história – a construção das actuais e modelares instalações dos Bombeiros Voluntários do Dafundo, sitas na freguesia de Linda-a-Velha."
"Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Dafundo
MUSEU E LIVRO REGISTAM 97 ANOS DE HISTÓRIA
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Dafundo (AHBVD) comemora durante este mês a passagem do 97.º aniversário da sua fundação, ocorrida em 11 de Março de 1912 .
O programa elaborado para o efeito (consultar aqui)
contempla para o dia 29, entre outros actos, a inauguração do Museu do Bombeiro (11 horas) e o lançamento do livro sobre a história da associação (12.45 horas), da autoria de António Vieira, saudoso 2.º comandante do corpo de bombeiros, entretanto nomeado, a título póstumo, comandante do Quadro de Honra.Recorde-se que António Vieira faleceu em Agosto de 2004, vítima de acidente de viação, quando regressava a Portugal de uma missão efectuada a Marrocos, integrado numa equipa de técnicos do então Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil.Interessado pela história dos bombeiros portugueses, facto do qual nos encontramos em condições de testemunhar, pois foram várias as vezes que privámos com aquele operacional, dedicou-se, paralelamente ao exercício das funções de comando, à recolha e tratamento de informação tendente a historiar a vida da sua associação/corpo de bombeiros.
No ano em que se completa o quinto aniversário do desaparecimento do autor do livro, a AHBVD curva-se perante a sua memória e presta-lhe homenagem, dando à estampa uma obra que o mesmo muito ambicionava ver editada e, inesperadamente, deixou como legado inacabado."
MUSEU E LIVRO REGISTAM 97 ANOS DE HISTÓRIA
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Dafundo (AHBVD) comemora durante este mês a passagem do 97.º aniversário da sua fundação, ocorrida em 11 de Março de 1912 .
O programa elaborado para o efeito (consultar aqui)
contempla para o dia 29, entre outros actos, a inauguração do Museu do Bombeiro (11 horas) e o lançamento do livro sobre a história da associação (12.45 horas), da autoria de António Vieira, saudoso 2.º comandante do corpo de bombeiros, entretanto nomeado, a título póstumo, comandante do Quadro de Honra.Recorde-se que António Vieira faleceu em Agosto de 2004, vítima de acidente de viação, quando regressava a Portugal de uma missão efectuada a Marrocos, integrado numa equipa de técnicos do então Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil.Interessado pela história dos bombeiros portugueses, facto do qual nos encontramos em condições de testemunhar, pois foram várias as vezes que privámos com aquele operacional, dedicou-se, paralelamente ao exercício das funções de comando, à recolha e tratamento de informação tendente a historiar a vida da sua associação/corpo de bombeiros.
No ano em que se completa o quinto aniversário do desaparecimento do autor do livro, a AHBVD curva-se perante a sua memória e presta-lhe homenagem, dando à estampa uma obra que o mesmo muito ambicionava ver editada e, inesperadamente, deixou como legado inacabado."
Temas:
B V Dafundo
quinta-feira, 12 de março de 2009
Um abraço de parabéns

Parabéns a todos vocês, Bombeiros do Dafundo!
Temas:
B V Dafundo
quarta-feira, 11 de março de 2009
97 anos é obra!
Mais um aniversário da garbosa Corporação dos Bombeiros Voluntários do Dafundo!
Um quartel de referência, corpo activo cheio de vitalidade, órgãos sociais que reflectem sem dúvida o espírito e a alma do voluntariado. Dar - sem nada receber que não o sorriso dos homens e mulheres que ali dedicam muitas das suas horas e nem sempre com o merecido reconhecimento público.
O Pai também aqui fez escola.
Vejo-o entre tantos, no rosto do Comandante Carlos Jaime. E nele espelhada a alegria de pertencer e comandar uma das melhores e porque não mesmo a melhor corporação de bombeiros voluntários do nosso país.
A alma do Pai está viva.
O Pai assim continua bem vivo. Sinto-o bem.
Sejamos merecedores e continuamente bons emissários dos seus sábios ensinamentos.
Eu assumirei sempre a minha parte nessa responsabilidade.
Um quartel de referência, corpo activo cheio de vitalidade, órgãos sociais que reflectem sem dúvida o espírito e a alma do voluntariado. Dar - sem nada receber que não o sorriso dos homens e mulheres que ali dedicam muitas das suas horas e nem sempre com o merecido reconhecimento público.
O Pai também aqui fez escola.
Vejo-o entre tantos, no rosto do Comandante Carlos Jaime. E nele espelhada a alegria de pertencer e comandar uma das melhores e porque não mesmo a melhor corporação de bombeiros voluntários do nosso país.
A alma do Pai está viva.
O Pai assim continua bem vivo. Sinto-o bem.
Sejamos merecedores e continuamente bons emissários dos seus sábios ensinamentos.
Eu assumirei sempre a minha parte nessa responsabilidade.
Temas:
B V Dafundo
Parabéns Bombeiros do Dafundo
A A.H. dos Bombeiros Voluntários do Dafundo faz, hoje, 97 anos. Parabéns.
Parabéns não só pelos 97 anos, mas também pelo prestígio alcançado e continuado. É, sem dúvida, uma Corporação qualificada e dedicada. Parabéns.
Um grande abraço (amplexo como o nosso Pai gostava de chamar) a todos os soldados da paz do Dafundo na pessoa do seu 1º Comandante e amigo Carlos Jaime.
Bem hajam.
Temas:
B V Dafundo
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